Mostrando postagens com marcador Tecnologia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Tecnologia. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Transformação digital e LGPD impulsionam mercado de cibersegurança

Transformação digital e LGPD impulsionam mercado de cibersegurança

 *Alexandre Tibechrani, General Manager Latam da Ironhack



A pandemia do Covid-19 trouxe diversos desafios às companhias, principalmente, quanto à digitalização. Ao mesmo tempo em que as empresas migraram para o modelo de trabalho remoto, também foi implementada a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o que aumentou a demanda por soluções de cibersegurança para armazenamento de documentos em nuvem e busca por soluções de segurança e privacidade.

A LGPD entrou em vigor em setembro do ano passado e tem como finalidade a proteção de dados pessoais. A lei se aplica a toda operação de tratamento de informações pessoais realizada por empresas privadas, órgãos públicos e pessoas físicas, seja em ambiente online ou offline, independentemente do país onde estes responsáveis pelo tratamento estejam alocados ou do local dos dados. As corporações que violarem essas diretrizes podem receber multas, que chegam a até 2% do faturamento da organização, limitadas a R$50 milhões - uma das justificativas para o aumento na procura por profissionais que compreendam as normas aplicadas.

Dentro deste cenário de maior regulação, o mercado segue aquecido como nunca. Segundo o levantamento do Cybersecurity Worldforce Study, mesmo com o segmento empregando 2,8 milhões de profissionais em dez países, o déficit global chega a 4 milhões, com maior lacuna na região da Ásia e Pacífico (2,6 milhões), seguida pela América Latina, que conta com mais de 600 mil postos de trabalho não preenchidos.

O Brasil conta com a segunda maior força de trabalho em cibersegurança, atrás apenas dos Estados Unidos. Mesmo assim, o boom desse mercado em âmbito nacional é recente, tendo em vista que a atividade criminosa virtual cresceu nos últimos anos e escancarou a vulnerabilidade de empresas e instituições de todos os portes. Por isso, a demanda pelo desenvolvimento de profissionais competentes e especializados no assunto foi, e ainda é, tratada com caráter de urgência.

O crescimento da procura por este tipo de profissional está ligado ao maior uso da tecnologia no dia a dia durante o isolamento social e à necessidade das pequenas e médias empresas em manter sua operação funcionando e entrar de forma rápida no comércio online. Com altos executivos trabalhando remotamente ou outras redes externas, sem a segurança adequada, dados pessoais e corporativos das empresas ficam expostos, facilitando ataques de profissionais que buscam brechas nesses sistemas, os chamados crackers. Um bom analista de cibersegurança, contratado como um hacker ético, será o responsável por evitar tais ciberataques em uma empresa, compreender as vulnerabilidades e ameaças do sistema, e construir um programa de segurança.

Desta maneira, hoje mais do que nunca as empresas devem se preocupar com a cibersegurança. Não é mais um tópico somente das grandes empresas, mas sim de todas, independente do tamanho ou segmento. Além do evidentes prejuízos financeiros, os impactos de uma violação de segurança podem ocasionar na perda de reputação e credibilidade de uma empresa, prejudicando sua imagem interna e externamente.

E neste contexto, a Ironhack criou um curso de CiberSegurança, em parceria com uma empresa israelense, para aumentar a quantidade de profissionais qualificados nesse segmento.

*Alexandre Tibechrani é General Manager Latam da Ironhack, escola global de tecnologia e programação presente no Brasil e em outros oito países.

Sobre a Ironhack

A Ironhack é uma escola de tecnologia global de renome internacional, que oferece bootcamps e cursos imersivos em Desenvolvimento Web, UX/UI Design, Data Analytics e Cibersegurança. Com campus em Madrid, Barcelona, Miami, Paris, Cidade do México, Berlim, Amsterdam, São Paulo e Lisboa, a Ironhack ajudou mais de 8.000 estudantes a escrever as suas histórias de vida através da tecnologia. Hoje em dia, a Ironhack auxilia também algumas das melhores empresas do mundo a contratar, treinar e reter talentos de alta tecnologia, incluindo marcas como a Microsoft, Visa, Capgemini, Siemens e Santander. Mais informações: https://www.ironhack.com/br

quinta-feira, 10 de junho de 2021

TI sustentável traz benefícios significativos, mas atualmente ainda não é um foco para maioria das organizações

TI sustentável traz benefícios significativos, mas atualmente ainda não é um foco para maioria das organizações

 Enquanto metade das empresas definiu uma abordagem de sustentabilidade em toda a empresa, menos de uma em cada cinco (18%) possui uma estratégia de TI abrangente e sustentável


De acordo com um novo relatório do Capgemini Research Institute, intitulado " TI Sustentável: Por que é hora de uma revolução Verde para a TI da sua organização", as companhias que construíram um roteiro abrangente para acelerar a implementação sustentável de TI¹ receberam melhores pontuações em Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG no original em inglês - 61%), viram melhor satisfação do cliente (56%) e testemunharam economia fiscal (44%) como resultados diretos de práticas sustentáveis de TI. No entanto, ainda desconhecem em grande parte como implementar práticas sustentáveis de tecnologia da informação e lidar proativamente com o impacto ambiental da TI empresarial: apenas 6% das empresas alcançaram um alto nível de maturidade sustentável de TI.

Embora as soluções tecnológicas possam ajudar a resolver problemas ambientais, a TI como um todo tem sua própria pegada de carbono. O novo relatório identificou as áreas de emissões nas TIs corporativas, que estão crescendo mais rapidamente, e estabeleceu um roteiro de três estágios para que as organizações construam e implementem suas estratégias de TI sustentáveis.

No entanto, as organizações ainda não estão vendo a TI sustentável como prioridade ou uma ferramenta em sua agenda mais ampla de sustentabilidade, e a jornada para redução da emissão de carbono: de acordo com o relatório, apenas 22% planejam reduzir mais de um quarto de sua pegada de carbono por meio de TI sustentável nos próximos 3 anos.

As organizações desconhecem em grande parte o impacto ambiental da TI

Percebeu-se uma lacuna clara de conscientização sobre o impacto ambiental da TI, com 57% dos entrevistados desconhecendo a pegada de carbono de TI de suas próprias organizações. Os do setor bancário e de produtos de consumo apresentam os maiores níveis de conscientização (52% e 51%, respectivamente), enquanto o setor manufatureiro industrial é o menor (28%). Apenas 34% sabem que a produção de celulares e laptops tem uma pegada de carbono maior do que o uso desses dispositivos ao longo de sua vida útil.

Essa lacuna é agravada pelo fato de que a TI sustentável atualmente não recebe a mesma atenção e recursos que outras iniciativas verdes. Quando se trata de estratégia, metade das empresas definiu uma abordagem de sustentabilidade em toda a empresa, mas menos de uma em cada cinco (18%) possuem uma estratégia de TI abrangente e sustentável, com metas bem definidas e cronogramas de objetivos.

A maioria das organizações não possui ferramentas adequadas ou padrões compartilhados para medir o impacto ambiental da TI. Apenas 29% usam ferramentas de avaliação de carbono e apenas 34% dizem que a TI sustentável faz parte da agenda do conselho. O uso de KPIs para rastrear e medir o progresso da sustentabilidade de TI das empresas também não é difundido, com apenas 23% das organizações medindo as emissões de gases de efeito estufa. No geral, apenas 1% atingiu suas metas. Definir um custo de carbono em relação às operações de TI pode ajudar as organizações em todos os departamentos a perceber o impacto de sua pegada de TI, mas apenas 27% das organizações padronizaram a prática.

Organizações de alta maturidade obtêm mais benefícios

O setor de tecnologia está bem posicionado para desempenhar um papel de influência e defesa de mudanças nas políticas. As empresas de tecnologia estão tomando medidas proativas para descarbonizar as operações, serviços e produtos de TI, e vários participantes anunciaram metas para se tornarem neutras em carbono. Como resultado, muitas organizações estão procurando transferir o ônus para o setor de tecnologia para ajudá-las a estabelecer práticas de TI sustentáveis. Cerca de 52% das organizações disseram ao Capgemini Research Institute que as empresas de tecnologia devem incorporar uma dimensão de TI sustentável em seus produtos e serviços, 61% querem que as empresas de tecnologia as ajudem a medir o impacto ambiental de sua TI e 45% estão dispostas a pagar um prêmio de até 5% para produtos e serviços de TI sustentáveis.

"A sustentabilidade deve estar no centro de nossos esforços globais para a recuperação pós-pandemia, e a TI não pode ser negligenciada. As organizações precisam reconhecer e agir sobre o custo do carbono de nosso mundo digital, acelerando a mudança para modelos de negócios que são apoiados por recursos de TI sustentáveis", afirma Cyril Garcia, CEO da Capgemini Invent e membro do Conselho Executivo do Grupo, Patrocinador executivo do programa de CSR do Grupo.

"As organizações devem ter ferramentas de diagnóstico, estratégias e um roteiro para acelerar sua jornada em direção à descarbonização. O endosso de todas as partes interessadas na organização será fundamental para o sucesso, juntamente com a arquitetura de software sustentável e a mudança no comportamento dos funcionários. Além do imperativo ambiental, os benefícios comerciais são atraentes em termos de resultados financeiros, status social e satisfação do cliente", complementa.

O relatório conclui com um roteiro de três estágios para acelerar a TI sustentável, que inclui:
• Estabelecer as bases com uma estratégia de TI sustentável que se alinhe com a estratégia de sustentabilidade organizacional
• Criação de um processo de governança com uma equipe de TI sustentável dedicada e suporte da liderança
• Operacionalizar iniciativas de TI sustentáveis com sustentabilidade, um pilar fundamental da arquitetura de software

¹TI sustentável é um termo abrangente que descreve uma abordagem focada no ambiente para o design, uso e descarte de hardware de computador e aplicativos de software, e o design dos processos de negócios que os acompanham. O termo também se estende a atividades como mineração responsável de metais raros usados para desenvolver hardware de TI, conservação de água e a aplicação de princípios de economia circular em todo o ciclo de vida da tecnologia. A pesquisa da Capgemini abrange quatro áreas principais de TI corporativa, incluindo Hardware e Dispositivos do Usuário, Redes e Sistemas de Comunicação, Aplicativos e Dados e Computação em Nuvem.

Metodologia do relatório

O Capgemini Research Institute entrevistou 1.000 organizações com receitas anuais de mais de US$ 1 bilhão para entender sua perspectiva de TI sustentável. Isso incluiu organizações de Seguros, Varejo, Produtos de Consumo, Bancos, Energia e Serviços Públicos, Ciências da Vida e Saúde, Automotivo, Telecomunicações, Manufatura Industrial, Serviços de Tecnologia e o Setor Público. O Capgemini Research Institute entrevistou executivos seniores de TI, profissionais de sustentabilidade, bem como executivos seniores de funções essenciais, como recursos humanos, finanças e marketing.

Sobre Capgemini

A Capgemini é líder global em parcerias com empresas para transformar e gerenciar seus negócios, aproveitando o poder da tecnologia. O Grupo é orientado todos os dias pelo propósito de liberar a energia humana por meio da tecnologia para um futuro inclusivo e sustentável. É uma organização responsável e diversificada de 270.000 membros de equipe em quase 50 países. Com sua forte herança de 50 anos e profunda experiência no setor, a Capgemini tem a confiança de seus clientes para atender a toda a amplitude de suas necessidades de negócios, desde estratégia e design até operações, alimentada pelo mundo inovador e em rápida evolução de nuvem, dados, IA, conectividade , software, engenharia digital e plataformas. O Grupo reportou em 2020 receitas globais de € 16 bilhões.

Sobre o Capgemini Research Institute

O Capgemini Research Institute é o centro de estudos interno da Capgemini em todas os assuntos digitais. O Instituto publica pesquisas sobre o impacto das tecnologias digitais em grandes empresas tradicionais. A equipe conta com a rede mundial de especialistas da Capgemini e trabalha em estreita colaboração com parceiros acadêmicos e de tecnologia. O Instituto tem centros de pesquisa dedicados na Índia, Cingapura, Reino Unido e Estados Unidos. Recentemente, foi classificada em primeiro lugar no mundo pela qualidade de suas pesquisas por analistas independentes.

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Tecnologias verdes proporcionam ganhos significativos, mas ainda não são prioridade para a maioria das empresas

Tecnologias verdes proporcionam ganhos significativos, mas ainda não são prioridade para a maioria das empresas

 


Segundo o novo estudo “Sustainable IT:Why it’s time for a Green revolution for your organization’s IT” do Capgemini Research Institute, as organizações que construíram um roteiro abrangente para acelerar a implementação de práticas de TI sustentáveis alcançaram uma melhoria das pontuações de ESG (61%), registaram um aumento do nível de satisfação dos seus clientes (56%) e obtiveram poupanças fiscais (44%) significativas.

No entanto, as empresas ainda desconhecem, em grande medida, como implementar práticas de TI sustentáveis e como abordar proativamente o impacto ambiental da sua computação empresarial. Só 6% das empresas inquiridas revelou ter atingido um nível elevado de maturidade nesta área.

Embora as soluções tecnológicas possam ajudar a resolver problemas ambientais, as TI no seu conjunto têm a sua própria pegada ambiental. Este novo estudo identifica quais as áreas das TI onde as emissões de carbono estão a aumentar mais rapidamente no contexto empresarial e estabelece um roteiro assente em três fases para as empresas desenvolverem e implementarem estratégias de TI sustentáveis nas suas organizações.

Pegada ambiental

O estudo conclui que as empresas ainda não consideram a computação verde como uma prioridade, no âmbito dos seus programas de desenvolvimento sustentável, no que diz respeito à redução das emissões de carbono. Apenas 22% prevê reduzir em mais de um quarto a sua pegada ambiental através do recurso a tecnologias verdes nos próximos três anos.

O estudo conclui igualmente que existe uma verdadeira lacuna no que diz respeito ao conhecimento do nível de impacto ambiental das TI, com 57% dos inquiridos a afirmar desconhecer qual a pegada das suas empresas neste contexto. Os sectores da banca e dos produtos de consumo são aqueles onde o nível de conhecimento nesta matéria é mais elevado (52% e 51%, respetivamente). Já a indústria apresenta os valores mais baixos (28%), com 34% dos inquiridos que pertence a este sector a desconhecer que a produção de telemóveis e de computadores portáteis tem um impacto ambiental superior ao provocado pela sua utilização, ao longo de toda a sua vida útil.

Alocação de recursos

Esta lacuna de conhecimento é agravada pelo facto de as tecnologias verdes não beneficiarem, atualmente, da mesma atenção e alocação de recursos que as outras iniciativas ambientais nas empresas. No que diz respeito à estratégia, metade das empresas já definiu uma abordagem de sustentabilidade a nível empresarial, mas só 18% (menos de uma em cada cinco) possui uma estratégia sustentável de TI que seja abrangente, com objetivos bem definidos e prazos específicos e devidamente estabelecidos para a concretização das várias metas a alcançar.

A maioria das organizações não dispõe de ferramentas ou de standards partilhados que sejam adequados para aferir o impacto ambiental das suas TI. Apenas 29% utiliza ferramentas de avaliação do impacto ambiental e só 34% afirmou que a computação sustentável faz parte da agenda de prioridades dos seus conselhos de administração.

A utilização de KPIs para acompanhar e medir os progressos no desenvolvimento sustentável da computação empresarial também não é generalizada, uma vez que apenas 23% das empresas mede as emissões de gases com efeito de estufa. No total, apenas 1% das empresas atingiu os seus objetivos nesta matéria. A fixação de um valor/custo para as emissões de carbono advindas das operações de TI pode ajudar as empresas a tomarem consciência do impacto da pegada ambiental da sua computação, mas só 27% das organizações adotou esta prática.

Benefícios

O sector tecnológico está bem posicionado para desempenhar o papel influenciador e de defensor da mudança de políticas. As empresas tecnológicas estão a tomar medidas proativas para concretizarem a descarbonização e alcançarem a neutralidade carbónica nas suas respetivas operações, serviços e produtos de TI. Já várias organizações deste sector anunciaram as suas metas para alcançarem a neutralidade carbónica. Consequentemente, muitas empresas procuram transferir o ónus para a indústria das TI, para que esta as ajude a implementarem práticas sustentáveis.

Cerca de 52% dos inquiridos pelo Capgemini Research Institute afirmou que as empresas tecnológicas devem incorporar uma dimensão de sustentabilidade computacional/tecnológica nos seus produtos e serviços, 61% quer que as empresas de TI ajudem a medir o impacto ambiental das suas TI e 45% está disposto a pagar até mais 5% por produtos e serviços de TI verdes.

Roteiro

O estudo apresenta ainda um roteiro a seguir para acelerar a sustentabilidade das TI e que inclui três fases: definir as bases de uma estratégia de TI verde que esteja alinhada com uma estratégia de desenvolvimento sustentável da empresa; criar um processo de governação com uma equipa dedicada às TI sustentáveis e o apoio da administração e transformar a sustentabilidade num pilar essencial da arquitetura de software, de modo a viabilizar as iniciativas de TI verdes.

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Apps e Websites: Falhas de sistema podem destruir a reputação da sua empresa

Apps e Websites: Falhas de sistema podem destruir a reputação da sua empresa

 


*Por Roberto de Carvalho


Em 2019, o relatório Global App Trends apontou o Brasil como o segundo maior mercado de aplicativos do mundo. Em 2020, mesmo com a pandemia, um estudo da APPFlyer, indicou aumento de 15% nas receitas de aplicativos no país.

Recentemente, a empresa especialista em consumo digital, App Annie, divulgou uma pesquisa que revelou que, só no primeiro trimestre de 2021, o Brasil foi o segundo país com a maior média de horas por dia utilizando aplicativos e que, até o final do ano, o mercado global de apps deve atingir a marca dos US$ 6,3 trilhões.

Outro setor que também tem mostrado crescimento considerável no Brasil desde o início da pandemia é o de e-commerce, que de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), registrou, em apenas dois meses, 107 mil novas lojas online.

Apesar dos números positivos, os últimos dois anos foram evidenciados pelas maiores falhas de sistema da história recente. Tal fato resulta da escassez de processos e camadas de testes que asseguram a qualidade desses softwares, o que, além de acarretar prejuízos financeiros para as empresas, também gera frustrações nos clientes e denigre a reputação das marcas.

Mas, se já é sabido que os testes de qualidade podem diminuir o número de falhas, por que, em pleno momento de ascensão do setor, muitas organizações ainda não os realizam? Bom, há diversas respostas para esta questão, porém, existem alguns motivos que podem ser destacados, entre eles:


  • A crença de que os desenvolvedores são responsáveis por testar o próprio código e entregá-lo livre de erros;
  • A convicção de que a realização de testes é uma etapa posterior ao desenvolvimento;
  • O costume de acumular muitas modificações em sistemas para liberá-los de uma única vez;
  • Redução da cobertura de testes executados para apressar a liberação.

Outro motivo que podemos citar é a pressão em termos de custo e prazo. Fazer mais rápido e mais barato é sempre um imperativo. Nesse contexto, é comum que as empresas acabem sacrificando algumas etapas. Porém, quando se trata de segurança e funcionalidade de sistemas, isso não deveria ser uma prática. Assim como é inadmissível um engenheiro civil reduzir a segurança de um prédio, uma equipe de desenvolvimento de software jamais deveria permitir o comprometimento da segurança das informações, da privacidade dos usuários, assim como colocar a reputação da empresa em risco.

Embora as consequências da insuficiência de testes em aplicativos e websites variem de acordo com a gravidade do problema, é possível afirmar que em um nível operacional, a primeira decorrência direta é o aumento exagerado nos esforços de suporte ao usuário. A segunda, um gasto significativamente maior com manutenções corretivas. Em casos mais sérios, as complicações podem provocar atrasos nas operações, erros em emissões de documentos, retrabalhos, entre outros. Se a aplicação contiver uma brecha de segurança, os prejuízos podem ser inimagináveis.

As empresas precisam compreender que é necessário realizar testes de qualidade em todo o processo de desenvolvimento do sistema, inclusive no início com provas de conceito e com behavior-driven development. Durante a elaboração, com testes unitários e ao final do desenvolvimento com testes automatizados e exploratórios, além de outras práticas. Após a liberação, também é necessário testar em ambiente de produção, com uma abordagem shift-right testing.

A melhor maneira de assegurar que um app ou website funcione bem em diversos aparelhos, é utilizando Device Farms que, além de possibilitar a execução de uma bateria de testes automatizados em dezenas de equipamentos de uma só vez, facilitam o acesso e a gestão de dispositivos, tornando-os acessíveis remotamente para times de desenvolvedores e testadores.

Uma última questão crucial é as organizações entenderem que apesar de diminuírem significativamente os números de falhas, os testes nunca serão suficientes para zerar os bugs de um sistema. Portanto, além de transformar crenças, convicções e costumes nocivos, as empresas devem ter uma estratégia de cobertura que assegure o total funcionamento das funções mais críticas, podendo ser mais flexível em relação às funções periféricas ou menos essenciais.

* Roberto de Carvalho é Chief Revenue Officer da Prime Control. Com experiência em liderança de vendas e gestão de unidade de negócios há mais de 18 anos, possui uma carreira desenvolvida em grandes players globais e brasileiros como Capgemini, Prodesp, IBM, Stefanini, Origin, OptiGlobe, LogoCenter e CompaQ.
ServiceNow se posiciona como ponto central para gerenciar cases empresariais e cresce no mercado brasileiro, diz estudo divulgado pela TGT Consult

ServiceNow se posiciona como ponto central para gerenciar cases empresariais e cresce no mercado brasileiro, diz estudo divulgado pela TGT Consult

 Empresas locais estão indo além das implementações tradicionais do ServiceNow para serviços de TI, envolvendo-se mais com a transformação digital, aponta relatório inédito ISG Provider Lens™



Após se posicionar como um equivalente de ERP-Suite destinado para CIOs e conquistar o mercado nos Estados Unidos e na Europa, o ServiceNow tornou-se uma solução de sucesso para as empresas brasileiras e tem chamado a atenção para o novo modelo de negócio que funciona como um gerenciamento de demandas no formato cases. Este é um dos tópicos abordados no novo estudo da ISG (Information Services Group), produzido e divulgado pela TGT Consult no Brasil. O levantamento é lançando na mesma semana em que o ServiceNow divulgou seus novos recursos para o mercado na conferência global Knowledge 2021.

O relatório ISG Provider Lens™ ServiceNow Ecosystem Partners 2021 para o Brasil traz uma análise detalhada sobre os serviços e ofertas dos parceiros da plataforma nos EUA, Brasil e Alemanha em segmentos selecionados: Prestador de serviços de consultoria ServiceNow, Provedor de implementação e integração da ServiceNow e Provedores de serviços gerenciados ServiceNow.

Em conformidade com o levantamento inédito, a ferramenta que era muito utilizada na gestão de assuntos agrupados sob a sigla ITSM (IT-Service Management), tornou-se ponto central para a gerência de solicitações e cases empresariais, oriundos de outros departamentos dentro de um Workflow.

Para Florian Scheibmayr, autor da pesquisa e analista líder da TGT Consult/ISG, isso ocorreu porque a ideia de ter um catálogo de serviços bem gerenciado, com responsabilidades e métricas bem definidas, atraiu outras áreas das empresas, com o desejo de replicar este modelo de trabalho. Ele explica: “A crescente visão dos processos empresariais pela ótica da jornada do cliente, seja ele interno ou externo, permite que as empresas, principalmente de serviço, entendam seu modelo de negócio como um gerenciamento de demandas no formato de cases”.

Segundo o relatório, os resultados financeiros revelam a tração que a companhia obteve com o mercado. A receita de assinaturas cresceu 32% nos três meses até dezembro de 2020, somando US$1 bilhão. Para 2021, a empresa projeta que as vendas cheguem a US$5,5 bilhões, um aumento de 22%.

No Brasil, o ServiceNow está continuamente ampliando e fortalecendo seu ecossistema. Atualmente, a plataforma tem buscado parceiros fora do eixo Sudeste, ou de soluções específicas como segurança e compliance, entre outros. Segundo Florian Scheibmayr, há de se notar que no mercado brasileiro empresas bem focadas, ágeis e de estilo boutique, estão crescendo rapidamente e aproveitando a janela de oportunidade, enquanto os players multinacionais ainda estão respondendo lentamente ao impulso no mercado.

O autor destaca que o ISG Provider Lens™ ServiceNow Ecosystem Partners 2021 para o Brasil é o primeiro estudo que analisa este novo ecossistema local de forma independente e faz um mergulho profundo neste novo mercado, trazendo diversos insights importantes e analisando as ofertas de empresas do estilo boutiques, que em relatórios com maior gradualidade frequentemente desaparecem por causa da escala dos seus negócios.

Com o objetivo de oferecer ferramentas completas, que auxiliem os tomadores de decisão, o relatório também traz informações sobre a volatilidade dos recursos certificados e experientes na tecnologia ServiceNow. “Ofertas de treinamentos, projetos inovadores, forte e empática liderança, possibilidade de ascensão de carreira e modelos justos de distribuição de lucros são uns dos antídotos que os players do mercado nacional adotam para evitar o êxodo dos seus funcionários certificados”, completa Scheibmayr.

Quadrantes

Os estudos da ISG servem como uma importante base de tomada de decisão para o posicionamento das principais relações e considerações de ir ao mercado. No caso do relatório ISG Provider Lens™ ServiceNow Ecosystem Partners 2021 para o Brasil, 24 provedores foram avaliados e qualificados em 3 quadrantes, sendo eles: ServiceNow Consulting Services, ServiceNow Implementation and Integration Services e ServiceNow Managed Services Providers.

O relatório identifica a Accenture e a Capgemini como Líderes em três quadrantes. AlparService, Aoop, Deloitte, DXC Technology e Nuvolax são nomeados como Líderes em dois quadrantes cada. ProV e TIVIT são Líderes em um quadrante cada.

Além disso, Extreme Digital Solutions, Infosys e Stefanini são classificados como Rising Stars— empresas com um “portfolio promissor” e “grande potencial future” na definição da ISG – em um quadrante cada.

Uma versão customizada do relatório está disponibilizada pela Aoop: https://materiais.aoop.com.br/isg-2021

Sobre a TGT Consult


A TGT Consult é uma empresa brasileira de pesquisa e consultoria de negócios e de tecnologia, que também atua como representante da Information Services Group (ISG) no Brasil.

Formada por consultores com cargos de C-Level em suas carreiras, proporciona a seus clientes diagnóstico, planejamento, metodologia e gerenciamento para a solução de problemas, por meio de uma abordagem que se traduz em resultados mensuráveis e que garantem a concretização dos objetivos de cada projeto. Suas principais soluções de consultoria estão relacionadas a: Inteligência em TI, Excelência Operacional, Sourcing de TI e Inovação. Para mais informações, acesse: https://www.tgt.com.br/relatorio-isg-provider-lens.

Sobre o ISG


O ISG (Information Services Group) (Nasdaq: III) é uma empresa líder global em pesquisa e consultoria de tecnologia. Um parceiro de negócios confiável para mais de 700 clientes, incluindo 70 das 100 maiores empresas do mundo. O ISG está comprometido em ajudar corporações, organizações do setor público e privado e provedores de serviços e tecnologia a alcançar excelência operacional e realizar um crescimento mais rápido. A empresa é especializada em serviços de transformação digital, incluindo automação, nuvem e análise de dados; consultoria de sourcing; gestão de serviços de governança e risco; serviços de operação de rede; estratégia de tecnologia e projeto operacional; mudar a gestão; inteligência de mercado e pesquisa e análise da tecnologia. Fundado em 2006 e sediado em Stamford, Connecticut, o ISG emprega mais de 1,3 mil profissionais em mais de 20 países - uma equipe global conhecida por seu pensamento inovador, influência de mercado, profundo conhecimento em tecnologia e indústria, pesquisa e análise de classe mundial, capacidades baseadas nos dados de mercado mais abrangentes da indústria.